para nós que bebemos, só existe uma única verdade incontestável nesse mundo: todos nós morreremos um dia…, mas NUNCA por causa do álcool…!, apesar de algumas vezes ele estar diretamente ligado à causa-mortis. Nossas mães, que se acham oráculos da verdade e da sabedoria, vivem enchendo nossa paciência, insistindo para que deixemos de exercitar nossos paladares etílicos, inclusive com ameaças do tipo “vou te colocar pra fora de casa!”, “se não parar de beber, corto tua mesada!” ou a mais cruel de todas, coisa que não se diz nem ao seu pior inimigo, “amanhã você vai arrumar um emprego!”. Pois bem mães, leiam com atenção o que se segue.
Historicamente falando, o emprego do álcool no tratamento das mais diversas enfermidades, sempre foi explicitado em documentos, papiros, tábuas, e-mails, twitter, Orkut, facebook ou qualquer outra forma primitiva de comunicação. Sua utilização como desinfetante para ajudar na cura das feridas dos gladiadores, era quase uma norma médica. Até o século XVIII, muitos preferiam utilizar o vinho à água, uma vez que essa era constantemente contaminada. É seguro dizer, que no meio científico a bebida que desperta maior curiosidade e encantamento dos pesquisadores na atualidade é o vinho. Não apenas pelo fato dele ser uma bebida alcoólica, mas sim pela sua composição no geral, com presença de diversos antioxidantes pertencentes a classe dos polifenóis (flavonóides, taninos, catecinas e etc). consumido com moderação (30g homem/15g mulher) o vinho pode prevenir diversas doenças coronarianas, uma vez que diminui o nível de colesterol LDL (ruim) no sangue, e em contrapartida aumenta os níveis de colesterol HDL (bom) no mesmo. Doenças cerebrais como Alzheimer, respiratórias, digestivas, urinárias e até mesmo o diabetes podem ser evitadas com o consumo moderado de vinho.